segunda-feira, 26 de abril de 2010

Banda VALSA BINÁRIA

BANDAS GRAVAM A PRIMEIRA COLETÂNEA EM VINIL DA CENA INDEPENDENTE DE BH (Dias 30 de abril e 01 de maio no Matriz)
Um pouco sobre as 10 bandas que farão parte da gravação da coletânea.
foto: Rodrigo Valente
Quando músicos de diferentes vertentes se encontram e decidem tocar juntos, o resultado costuma ser surpreendente e instigante. Quando o jazzista carioca, formado pela New School of Music (NY), Gustavo Saiani se juntou ao trio mineiro de rock Valsa Binária a mistura se mostrou explosiva. O desejo de produzir música de qualidade, sem amarras estilísticas gerou um repertório tão original quanto inusitado. Não só pela própria diversidade de estilos presentes, mas também pela multiplicidade de instrumentos: trompete, trombone, flauta e escaleta são alguns. Valsa Binária é Leo Moraes (Voz, guitarra e trompete), Alex Reuter (Baixo), Rodrigo Valente (Bateria) e Gustavo Saiani (Guitarra, Teclado, Trombone, Flauta).

domingo, 25 de abril de 2010

DJ GABRIEL HAMDAN: Música Eletrônica

BANDAS GRAVAM A PRIMEIRA COLETÂNEA EM VINIL DA CENA INDEPENDENTE DE BH

    Nos dias 30 de abril e 01 de maio, o Matriz será palco de mais uma página da história da música independente de BH.
    Dez bandas da capital, se reúnem para a gravação do primeiro LP em vinil que pretende registrar o fenômeno das bandas independentes que estão transformando o mercado fonográfico mineiro.
    Com a re-abertura da Polysom e com a estratégia de reunir bandas independentes de prestígio no cenário indie local através do Festival Vitrola, o projeto de realizarem juntos uma coletânea em vinil dos shows que serão gravados ao vivo, durante o festival, veio em boa hora.
    Resgatar o valor cultural do disco é o mote desta ação coletiva, quando as velhas bolachas voltam com tudo para o contentamento dos amantes da música. E seguindo a tendência natural da volta deste formato, artistas como Caetano Veloso, Los Hermanos, Nando Reis, Ed Motta, são alguns, entre uma boa safra que aposta na vitrola como passaporte para as pistas da Europa e como resgate ao prazer de se ouvir música, chiado de agulha e grave encorpado.
    No dia 30 de abril, à partir das 21 horas, as bandas Valsa Binária, Junkbox, Digo Ribeiro, Dmor e The Hell´s Kitchen Project gravam, ao vivo, o Lado A do vinil Coletânea Vitrola - vol. 1.
    No dia 01 de maio, à partir das 13 horas, gravam o lado B as bandas Seu Juvenal, Cuatro, Spooler, Simples e Julgamento.
    Após todo o processo de Edição do álbum, o disco tem previsão de lançamento em 2010.
    O LP pretende destacar os diferentes gêneros aplicados na música independente mineira e a escolha das bandas para a participação nesta coletânea, surgiu naturalmente, entre amigos que convidavam amigos, até o time completo dar o “corpo” que este registro histórico poderia concentrar em diversidade musical e artística da nova safra mineira de música.
    As dez bandas reunidas têm em comum, um trabalho fonográfico expressivo, representado nos álbuns e EP´s (físicos e virtuais) que estão preenchendo a lacuna provocada, de forma forçada, pela era digital.

BLOG FESTIVAL VITROLA

ORKUT FESTIVAL VITROLA
FACEBOOK FESTIVAL VITROLA
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001051926875&ref=profile
OBS: o facebook não aceita o nome Festival Vitrola, então criei Vitrola Lp
TWITTER FESTIVAL VITROLA
http://twitter.com/festivalvitrola

Banda Cuatro é uma das bandas que participará do Projeto

  
 Em breve,um pouquinho mais sobre cada banda participante aqui no Blog!

sábado, 24 de abril de 2010

TOM NASCIMENTO: "Positividade na Atividade!"

Entrevista
Por Cris Souza

“Tom Nascimento é um Hodierno, um filho, um pai, irmão, marido, amigo, um brincante de música, amante do sim e do não. Propõe a felicidade, a transcendência e a vida através do som.”
Mais uma entrevista incrível, cheia de charme, musicalidade, mineirice e alto astral!
Tivemos a honra de receber em nosso humilde blog, a presença já há muito conhecida do músico Tom Nascimento. E quem é essa pessoa? Confira só:

Nome completo:Wellington da Silva Nascimento
Idade: 33
Nascido em: Belo Horizonte
Um instrumento: Violão
Uma música: Você Pode
Um exemplo: Jesus
Um ídolo: Jesus
Família: Simplesmente sagrado.
Amor: Musica e família
Uma frase: “Melhor sua idéia imatura do que uma idéia madura furada dos outros”, de Johnny Herno

Segundo ele, a música é sua vida e o comecinho de tudo foi quando ele ganhou seu primeiro violão aos três meses de idade!! Conte essa história pra gente, Tom!

TOM: Ganhei meu primeiro Violão aos 3 meses de idade. Presente da tia Sandra. Aos 5 anos de idade essa mesma tia tirou uma foto minha e escreveu atrás: “Chora mesmo Wellington, abra bem a garganta e encha os pulmões, pois um dia você será cantor”.
Por volta dos seis... sete anos de idade, eu ouvia o cantor sertanejo Donizete e cantava na escola a música Galopeeeeeeeiiiiirrrra!!!!!!!! (risos)
TOM: Nessa época fiz aulas de violão por três semanas com o professor Adelson.
Eu morava no Bairro Vera Cruz, em BH. Me mudei pra Santa Luzia aos oito anos e a música sumiu durante 6 anos. Foi quando aos 14, comecei a aprender violão com Junio Sózzi, colega de escola, que mais tarde viria a ser o guitarrista da banda Estado Violência. Tocávamos Rock. Estudei violão clássico um ano e meio com Daniel Leão e violão popular com João Candido, alguns meses em Santa Luzia.
BLOG: E depois da Estado Violência, quem surgiu?
TOM: Pouco tempo depois nascera o Hodierno 27, minha primeira banda voltada pro autoral.

"E foi com o Hodierno que aprendi os valores de ser, estar e fazer música, e que trago comigo até então.”


BLOG: E a trajetória continua...
TOM: Aos 19 anos, comecei a tocar em barzinhos. Queria a música simplesmente como profissão, sem pretensão de ser artista famoso ou coisa parecida. Pouco tempo depois renasce o espírito Hodierno em mim e começo a ver potencialidades, responsabilidades, possibilidades e, enfim, a arte. Desde então me percebo não somente um músico, mas sim um artista.
BLOG: Quais foram os primeiros trabalhos que fizeram com que começasse a concretizar sua carreira?
TOM: - Show “Em Caráter experimental”, 1998. - Música própria “Esperei sim”, no CD Bahia shopping vol. 1, em 1998. - 2 anos depois gravei meu primeiro Cd o “Unauaiaí”  (pequena tiragem à época e esgotado).

BLOG: Tom Nascimento também ficou muito conhecido por fazer parte do Grupo “Berimbrown”. Qual o motivo de você ter deixado o grupo?
TOM: Saí do Berimbrown por diferenças de ideais. Além disso, meu trabalho autoral estava de lado dentro e fora da banda.

BLOG: Suas principais influências?
TOM: Legião Urbana, Titãs, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Tim Maia, Nito Landau, Johnny Herno, Jorge Benjor, James Brown, Gonzaguinha, Djavan, Cazuza, Rock, Reggae, Blues, Funk, música nordestina e tudo aquilo que ouço a todo momento.

Sabemos que a trajetória de um músico é marcada por diversas experiências e situações de suma importância em sua carreira. Na vida de Tom Nascimento, também existiram esses momentos. E que momentos!

TOM: Cantar o Hino Nacional com Milton Nascimento, Gilberto Gil e a Orquestra da Polícia Militar no Mineirão lotado, na abertura do jogo Brasil X Argentina. Foi uma emoção inexplicável! E o placar foi 2X1 pro Brasil. (risos)
A outra foi minha primeira turnê solo na Itália em 2008. Também muito marcante. Gravei um clipe de uma musica minha chamada “La formica Tereza”, em que misturo italiano com português e salsa com rap, ragga. Compus dentre outras canções durante essa temporada a “Funk-se, Rock-se”, que é um dos carros chefes do meu novo show “TecnoGroove”.

“Os italianos me fizeram crer que havia algo de bom e diferente com minha música. Foi quando me pediram que eu desse uma oficina de como é que eu fazia para reproduzir sons de bateria, percussão, guitarra e outros instrumentos do meu violão e diziam que meu canto lhes dava ao mesmo tempo que um aperto no coração, uma grande excitação.”
 Com o show “TecnoGroove”, através do Programa Musica Minas, Tom Nascimento esteve recentemente no Rio de Janeiro, São Paulo, João Pessoa e também em algumas cidades mineiras, como Nova Lima, Belo Horizonte e Montes Claros, sendo que nessa última ele ainda fez uma oficina e pequena mostra sozinho do que é o conceito desse show, que conta com a participação de outros músicos na banda: seu parceiro e percussionista Johnny Herno, o baixista Paulo Maitá, o tecladista Dionatas Rodrigues e o baterista Rodrigo Gonçalves.

TOM: Tenho tocado também voz e violão em algumas casas e bares de BH e região metropolitana, uma coisa mais intérprete.
Tem shows bacanas para acontecer, que serão dia 07 de maio, no Santa Luzia Rodeio Show em Santa Luzia, eu e minha banda com o “TecnoGroove”. Atração principal do dia será o Skank. Já no dia 08 de maio, farei na Girus, em Pará de Minas, numa formação diferente, com o Johnny Herno nas percussões e efeitos e o saxofonista Édson Morais.


BLOG: Como você mesmo mencionou acima, já possui um Cd gravado entitulado “Unauaiaí”. Fale um pouco mais sobre ele.
TOM: O “Unauaiaí”, foi gravado no ano de 2000. Um cd independente e artesanal.
Na primeira edição, tinha 50% de releituras e o restante de autorais. Na segunda tiragem, decidi retirar as releituras e ficar com um cd 100% autoral. Nessa edição, o cd saiu com capa, encarte, letra das músicas, fotos e ficha técnica.
BLOG: Algum outro cd sendo preparado atualmente?
TOM: Ultimamente tenho trabalhado um CD promo, com sete músicas próprias e uma releitura feitas em estúdio, além do DVD e CD (também promocionais) do show “TecnoGroove”, que resultará num CD que pretendemos lançar este ano, com grandes participações (que prefiro deixar em sigilo pra época do lançamento), com 90% de repertório autoral, aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, que estamos buscando a captação de patrocínio.
BLOG: Todas as canções são composições suas?
TOM: A maioria sou eu que assino sozinho, algumas em parcerias.
BLOG: Gostaria de mencionar algumas dessas parcerias?
TOM: Um salve aos parceiros: Johnny Herno, Nito Landau, Vaguinho e Tatta Spalla.

BLOG: Quais são seus projetos para o futuro, o que deseja alcançar Tom Nascimento?TOM: Tenho projetos para escolas baseados na lei 11.645 (Ensino da cultura Afro-brasileira e indígena), Gravação do segundo CD de carreira, Turnê Nacional do CD, manter os pés no chão e a cabeça no infinito.

“Tom no ouvidinho e fé no caminho”

E já quase no finalzinho de nossa entrevista, Tom Nascimento deixa a seguinte mensagem aos seus fãs e amigos:

TOM: Antes da música, o som. A todos vocês desejo muito som, saúde, fartura e sucesso sempre!

Nosso Blog também é um intercâmbio entre o músico e o mercado de trabalho. Então, se você quiser entrar em contato com Tom Nascimento, contratar seus shows ou simplesmente dizer um “olá”, aí vão os contatos da produção:
e-mails: 
bebop@bebopcomunicacao.com
(em breve, com canal direto pra falar com o Tom)



 

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Clipe do Ricardo Koctus com a técnica Stop Motion (super orginal!)

ma canon rebel xti, quase 1500 fotos, ele mesmo fez luz, edição e fotografia, programinha Sony Vegas Movie e um quarto. Parabéns, Ricardo Koctus, pelo resultado!

ZÉ MINÊRO e a Saga do Músico em Minas

charge/ por Cris Souza

COVER X AUTORAL (por Juliano Jubão)

E-mail enviado ao UAI ROCK (yahoogrupos) em 22/04/2010.
Por Juliano Jubão

Só reverteremos a nossa posição de oposição para situação com muito trabalho organizado.
Acho que desde que comecei a militar pela música (e olha que isso foi a mais de 10 anos atrás), eu repito a mesma frase:
Se você não frequenta o show dos outros, como espera que os outros frequentem seu show?

Claro que tem a tal resposta de que não precisamos frequentar shows que não gostamos.
Mas aí entra a posição de que não podemos tratar mais a música somente como música, somente como arte. Precisamos sim de ser músicos politizados. Se realmente quisermos revolucionar a cena e abrir espaços, teremos de fazer de forma organizada, ou então a situação sempre será a mesma, um monte de gente disputando as migalhas das quartas feiras.
O primeiro fator que faz com que as casas não abram seus espaços pra música autoral é o público. Não adianta falar que os donos de casas são uns capitalistas, os caras, assim como nós, precisam sobreviver. Assim como o pessoal que toca música cover. Acho que temos de ver esses caras com outros olhos, radicalismo não leva a nada. Se um dia eu souber que tem uma banda fazendo cover de uma música minha, eu ficaria mega lisongeado.
No início do Pegada, a gente estava fazendo isso: o Stereotaxico
www.myspace.com/stereotaxico  tocou Cla Clá da Aldan  www.myspace.com/bandaaldan o As Horas tocou Ferris Whell da Hell's Kitchen, a Hell's tocou Velho Buk do De Kits  http://www.myspace.com/dekits .
Enfim, tem gente que toca cover porque tem o mercado aberto (todos precisamos pagar as contas) e tem gente que o faz porque gosta (esses sim são o maior problema pra mim, pois a grande maioria é formada por pessoas que não querem chegar a lugar nenhum, tocam somente pelo prazer de tocar).


Então, nossa briga é tanto com o mercado quanto com a cultura. Só que os dois estão ligados diretamente. Só mudaremos o mercado o dia que o público tiver a cultura de ouvir música autoral. A grande maioria das pessoas só vai ouvir música autoral no dia que o mercado oferecer isso pra elas.

Então temos a seguinte situação: O jazz tem seu reduto, o cover também. Temos também nossos redutos: Matriz e quartas feiras de Obra, Butecando, Conservatório entre outros. O fato é que nossos redutos não comportam mais a quantidade de bandas. Temos hoje mais bandas que público. Voltando a velha frase: se todo mundo fosse no show de todo mundo, todo mundo teria público. Somos todos interdependentes nesse mercado.


Há algum tempo já vimos discutindo isso na lista UAI Rock, mas o fato é que ficar somente filosofando se é certo ou errado tocar música cover, não chegaremos a lugar algum, e como disse, todos roendo o osso de quarta feira!
Temos de começar a trabalhar propostas pra que o mercado seja interessante para o autoral. Reclamar não muda nada, só aumenta a insatisfação.
Já começamos aqui a produzir conteúdo através de nossas discussões; agora, como vamos produzir público pra que esse mercado fique mais atraente pra casas e pra bandas?

Nosso problema não é ter bandas covers tirando nosso espaço. Na verdade, o espaço sempre foi deles, foi construído assim, e somos nós que queremos tirá-los de lá! Acho que é meio xiita ou xenofóbico acreditar que esse é o motivo da música autoral não vingar. Nós não vingamos porque talvez, nossas estratégias estejam erradas.

Claro que pra definirmos estratégias temos primeiro que definir o conceito, e pelo visto ainda estamos longe de alcançá-lo...
Depois do conceito, precisamos ainda de pesquisas, números e tudo mais. Temos de traçar o perfil do público, saber os valores arrecadados, dentre outros. Já disse isso antes, mas conhecer o problema é metade da solução (talvez mais da metade), aí pergunto:

Qual é o problema?

Ao analisar certos discursos, os problemas que encontro são:
-Os covers estão tirando nosso espaço.
-Não temos espaços pra tocar.
E algumas outras ligadas a espaço. Mas o fato é que se tivéssemos mais espaços, a situação talvez não estivesse tão melhor.

Pra mim o problema é: Não temos público.

E pra vocês?


Juliano Jubão
http://myspace.com/bandacurved
http://coletivopegada.org/
http://coletivochadefita.blogspot.com/
http://eudigosim.com.br/

Fica aí a pergunta do nosso amigo Juliano Jubão! Quem quiser, responda. Legal sabermos o que as pessoas pensam sobre esse tipo de assunto.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

DJ GABRIEL HAMDAN: Música Eletrônica

Entrevista
Por Cris Souza

“O problema é que quem trabalha sério, que é de fato quem cria material até para poder ser subvertido para criar anomalias como DJs modelos, BBB’s e Celebridades da Globo, pára de produzir, meio que por desgosto, meio porque não vale a pena. Passam a não publicar. Em suma, a qualidade só cai.”

Mais uma grande oportunidade que o nosso blog está oferecendo aos nossos leitores de conhecer um pouco mais da música em Minas!

E desta vez, o nosso bate papo é com Gabriel Hamdan, conhecido como DJ Hamdan pelas baladas onde se apresenta.

Conheça, através de suas palavras, um pouco mais sobre o mundo eletrônico:

“Pergunta quase existencial, heim?”
(definir Gabriel Hamdan)

Mas ele logo se define como um cara fissurado por música, desde sempre. Com o tempo, passou a ser viciado também em informática e, da intercessão das duas coisas: música e informática, nasceu o interesse pela música eletrônica, seu trabalho atual.

BLOG: Gabriel, “música”. O que esta palavrinha representa em sua vida?
DJ HAMDAN: Poxa... É até bem difícil mensurar a importância.
Acho que posso dizer que já perdi vestibulares, amigos, convívio com a família, namoradas e várias oportunidades por causa de música. Não acho que a vivencia musical tenha que ser vivida dessa maneira que, por falta de experiência, foi um tanto xiita por assim dizer. Hoje enxergo maneiras mais saudáveis de viver isso. Mas não me arrependo... e faria de novo.

“Não gosto muito de definições. Isso limita seu criativo.”

BLOG: Cada DJ tem sua característica, o seu estilo. Qual é o seu?
DJ HAMDAN: Não gosto muito de definições. Isso limita seu criativo. Mas entendo o porquê de tais atribuições.Tenho me dedicado principalmente ao Techno e TechHouse.
Mas gosto de variar muito, tanto nas influências como as próprias vertentes que produzo. Como dizia Raulzito, “prefiro ser essa metamorfose ambulante!”


Perguntando sobre o princípio de sua carreira e como ele descobriu que havia o Dom para música, Gabriel responde o seguinte:
DJ HAMDAN: Bom, isso eu não descobri até hoje! Acho que músicos de verdade não buscam essa afirmação. A gente ama música, e fica perseguindo isso. Dom é uma coisa difícil de auto avaliar, e sinceramente não acho que eu tenha dom. Acho que sou muito esforçado, e gosto muito do que faço apesar da falta de retorno.
BLOG: Suas principais influências?
DJ HAMDAN: Acho que minhas principais influências quanto à música são muitas para serem chamadas de principais (Risos). Primeiramente, meu pai me influenciou muito a ter a musica como companheira durante a vida. Daí pra frente foi a vida que foi levando e trazendo influencias. Professoras, maestros, artistas que conheci e me relacionei.


“Absorvo muito a vivência musical dos outros. Alias, acho que isso é uma das minhas principais características como músico.”

BLOG: Como você enxerga o mercado da música eletrônica hoje no Brasil ou em Minas...?
DJ HAMDAN: De uma maneira triste. Nos encontramos num dilema crítico hoje em dia. Se produz pelos motivos errados. Isso gera uma queda absurda de qualidade e por conseqüência, meio que um “emburrecimento” generalizado do público. Mas falar disso é como falar que todo mundo deveria falar português culto: utopia! O problema é que quem trabalha sério, que é de fato quem cria material até para poder ser subvertido para criar anomalias como DJs modelos, BBB’s e Celebridades da Globo, pára de produzir, meio que por desgosto, meio porque não vale a pena. Passam a não publicar. Em suma, a qualidade só cai. Mas mesmo assim tem muita gente mandando ver por ai...
Felguk, um projeto brasileiro, têm fugido a regra por exemplo. Felippe Senne fez uma netlabel que tem dado retorno.


“Temos que trabalhar com o que temos. E o que temos agora é essa cena. Temos que fazer o melhor que conseguirmos por ela, pra que a próxima geração de músicos não tenha que passar por isso.”

BLOG: Sabemos que compõe excelentes músicas que é o seu diferencial. De onde vem tanta inspiração?
DJ HAMDAN: Sou muito influenciável musicalmente. As idéias vêm de quase tudo! De um amigo que mandou um loop, ou uma música no rádio. Já fiz uma música com aquele barulho do eletrocardiograma! (uau!) Já fiz música até com barulho de limpador de pára-brisa em dia de chuva. (pelo visto o que não falta é inspiração...!)

“Em música, a limitação está só na cabeça de quem cria. Literalmente, não existem limites.”

BLOG: E se eu quiser ser um bom DJ? E se quem ler esta matéria quiser ser um bom DJ? Qual a sua dica?
DJ HAMDAN: Ouça muita coisa diferente e, pelo amor de Deus, só suba na cabine quando tiver certeza de que está lá pelos motivos corretos!! Para contribuir, conte uma história ao público. Note que cada música tem um clima e isso pode ser manipulado para criar momentos especiais. Afinal, é pra isso que as pessoas saem não é?
Se você subir na cabine para beber de graça ou para conhecer gatinhas... Bom... Até que acontece, mas tá ficando tão generalizado DJs por esses motivos, que a própria classe profissional não está conseguindo nada! Então, se for por isso, desista...

Perguntando ao nosso entrevistado sobre seus planos e projetos para o futuro, ele menciona que “músico de fato, apesar da gerência pessoal, não costuma fazer muitos planos”.
“A gente ama música e vai perseguindo...!”
Atualmente, ele está iniciando um projeto com um colega formado em música na USP e diz estar sendo muito legal, por ser muito bom perceber outros aspectos da música. Juntos, têm experimentado House com influências DISCO e NuJazz.

“Se der certo... legal. Mas não tem nem nome ainda. Música por música e somente só...”
BLOG: Conta pra gente alguma situação engraçada que tenha presenciado como DJ.
DJ HAMDAN: (risos) Da cabine a gente vê tudo, né?? Dá pra perceber muita coisa...
Uma vez, vi uma menina largando o cara com quem estava e ir pro outro lado da balada ficar com outro, a noite inteira. Achei engraçado... A menina fez o jogo meu set inteiro e nenhum dos dois percebeu. (risos)

Gabriel Hamdan, nosso DJ Hamdan, deixa então uma mensagem pra galera que curte o seu trabalho e a música eletrônica em geral:
DJ HAMDAN: Agradeço muito o suporte. O carinho que a gente sente quando está tocando é uma coisa viciante, muito difícil de viver sem...! É mágico pela música, mas não seria tão mágico se não tivéssemos com quem compartilhar... Muito obrigado.

Vamos chegando ao final de mais uma super entrevista, nos sentindo muito realizados por estarmos atingindo um público eclético que ama a música em sua origem e também por termos a oportunidade de divulgarmos o trabalho, as opiniões e um pouco da história de músicos como nosso convidado DJ Hamdan!


E pra quem quiser entrar em contato com ele, basta mandar um e-mail para hamdan@metropolis.art.br.
Ele também tem um site muito legal aí na rede, é só acessar:
www.audioflow.org 

É isso aí, galera! Quem gostou, COMENTA!!!!
Até a próxima!

domingo, 18 de abril de 2010

VALE A PENA RECORDAR!! Juro que vale!!

Uma preciosidade este vídeo do eterno Luciano Pavarotti cantando ao lado de Jon Bon Jovi em "Pavarotti & Friends" no ano de 98 em benefício à Libéria!
Música: Let it Rain
Dobradinhas como estas são simplesmente I-NES-QUE-CÍ-VEIS!!!
Vale a pena relembrar:


sexta-feira, 9 de abril de 2010

1º ACONCHEGO FEST em Maio/2010

Nós, da Agência Kanto do Músiko, realizamos mais uma parceria junto a Pousada Aconchego da Serra na Serra do Cipó.
No periodo que vai de 28 a 30 de maio, acontecerá o 1º ACONCHEGO FEST, acompanhado de uma linda mesa de queijos, vinhos e uma deliciosa música ao vivo com Eduardo Mendes.
Este evento ainda contará com apoios de amigos como André Jaued (percussionista e artista plástico) que estará conosco durante todo o evento.

Não perca esta oportunidade de usufruir de uma pousada super aconchegante, ar puro, lua cheia, festival de vinhos e queijos...
Tudo para agradar você em plena Serra do Cipó!
Faça já sua reserva.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

F.A.R. no ROTA 85

Assista ao show da banda Federação acústica do Rock amanhã, dia 09/04 no Rota 85!
Av. Guarapari-85- Sta Amelia- Pampulha/Bh
Informações: (31) 3441.4501

CHRIS BROWN faz show em Bh em Maio!

A turnê “Fan Appreciation”, de Chris Brown, passará pelo Brasil em maio.
Atualmente um dos grandes nomes do cenário Pop e R&B, o cantor fará quatro apresentações em território nacional divulgando seu mais recente trabalho, “Graffiti”.
Os shows serão realizados nas capitais Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

O anúncio da turnê pelo país foi feito pela produtora Time For Fun. A pré-venda exclusiva para clientes das companhias financeiras patrocinadoras será do dia 07 ao dia 14 de abril. A venda para o público em geral começa no dia 15. Os valores dos ingressos e outros detalhes serão divulgados em breve.

Nos shows os fãs podem esperar clássicos da carreira do jovem cantor como “Run It!”, “Yo (Excuse Me Miss)”, “Gimme That”, “With You”, “Forever” e “Kiss Kiss”, entre outras.


Aqui em Bh, o artista se apresentará dia 19 de maio no Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230)
Informações em breve - www.maristahall.com.br


E essa foi pra quem curte o músico pop do momento, Chris Brown, o aluno mais fiel do mito Michael Jackson! rs..

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Que Músico/banda vc quer ver aqui no Blog?

Faça sugestões de músicos mineiros pra entrevistarmos e colocar uma material especial aqui, em nosso blog!
Pode ser uma banda, um cantor solo, um guitarrista, Dj, percussionista...
QUEM VOCÊ QUER?
Vamos tirar nossos músicos do anonimato e divulgar um pouco de suas vidas, histórias, trabalho...
Participe!!
ESSE BLOG É NOSSO!!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

MÚSICA ANIMAL: Banda de Jazz formada por Hamsters!!

Encontrei este vídeo na net e não pude deixar e colocá-lo aqui para darmos boas gargalhadas e pra provar que até "hamsters" podem ser excelentes músicos!! kkk..