sábado, 27 de março de 2010

Ser "Cover" ou não ser...

"Eis a questão" que tem sido muito discutida entre a galera do meio da música aqui em Minas.
Ser Cover ou não ser cover?
Que trabalho é mais valorizado pelas pessoas?
Uma pessoa cantar música de outros músicos ou ser um músico autoral, independente, original e blá blá blá...?
Já ouvi falar até em Campanha para abolir os artistas cover nos bares da nossa cidade! Absurdo!!
Quem trabalha nesse meio sabe o tanto que a concorrência é sufocante e um artista independente, infelizmente, rala muito mais para divulgar seu trabalho, pra tocar em bares, pubs e demais casas do que um músico cover! Tô errada? Me corrijam, se eu estiver...
Quem tem sua carreira estável, seu empreguinho de todo dia, pode muito bem se dar ao luxo de encarar um trabalho autoral e lutar por ele!
Agora, tem gente que vive de música! Vivem dos cachês que recebem nos bares, festas particulares, casas noturnas...
Admiro o trabalho autoral. Acho maravilhoso quem encara uma estrada difícil para mostrar para o público suas canções, seu estilo, emfim, seu trabalho!
Mas independente disso, vamos respeitar os músicos covers, pessoas!!
É o ganha pão deles!!
Que cada um vá lutando aí em seu caminho... a vida é assim!!
Toquem mesmo as músicas já conhecidas nas paradas, mas por favor, não deixem de colocar um pouco de originalidade, de individualidade...
E vamo que vamo!

quarta-feira, 24 de março de 2010

ANDRÉ JAUED: A Arte dos Sons através da Percussão

Por Cris Souza

“No momento em que estou tocando, sinto a força que me envolve ao público e aos músicos.”

Percussionista, mineiro, formado em Artes Plásticas, André Jaued se divide entre seu ateliê de artes e a música. Como percussionista trabalhou em gravações de DVDs, Cds, trilha sonora de filmes e teatros, shows, canções religiosas e em alguns projetos culturais e sociais.

Pesquisador do universo da percussão há mais de 10 anos, estuda sua origem, material, expressão cultural e características principalmente de instrumentos considerados “exóticos” para nossa formação cultural.

“Iniciei meus estudos na música com o piano clássico, mas o universo percussivo me conquistou e nele permaneci.” Afirma Jaued.


BLOG: O que representa a música pra você?ANDRÉ: A vida que pulsa em nossas ligações com o fluido cósmico universal, manipulando-o para diversas aplicações construtivas.

"Desde pequeno sou muito agitado e nada melhor pra me acalmar que a percussão! Isso, desde criança!”

BLOG: E de onde vem esse seu talento para a percussão?ANDRÉ: Desde pequeno sou muito agitado e nada melhor pra me acalmar que a percussão! Isso, desde criança! Tenho uma influência, mesmo que grande parte dela seja inconsciente, do meu avô que era percussionista de samba boêmio. Tendo outras participações nesta história de formação, está meu tio que era guitarrista de uma famosa banda de Heavy metal brasileira, e que me levava para os ensaios me deixando no banco da bateria com umas baquetas na mão para que eu pudesse distrair...

“Minha mãe sempre tocou algum instrumento, principalmente o piano, o trabalho que realizei, durante anos, em um coral onde cantava e vários outros momentos e pessoas.”

BLOG: Suas maiores influências, quais foram?
ANDRÉ:
Trilok Gurtu, Marco Fadda, Guilherme Kastrup, Serginho Silva, Leo Di Angilla,
David Kuckhermann, Vladiswar Nadishana, Pete Lockett, Giovanni Hidalgo, Ana Brandão... Artistas que me influenciaram e influenciam até hoje e ainda uma lista de centenas de referências que levaria boa parte do dia, para citá-las.

BLOG: O que difere o percussionista André Jaued dos demais percussionistas que conhecemos por aí?
ANDRÉ:
A forma, às vezes não convencional de tocar alguns instrumentos, em alguns momentos a criatividade, a direção de minha pesquisa e meu set de percussão. Não nos esqueçamos da individualidade de cada músico.


“Vejo a música como vida. Vida sem envolvimento responsável e círculo vicioso que destrói. Desperto emoções e sentimentos no espectador. Portanto, preciso estar envolvido de forma responsável com a música e com aquele que a escuta. ‘Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas’ já dizia Antonie de Saint-Exupéry.”

“No momento que estou tocando, sinto a força que me envolve ao público e aos músicos. Aproveito, ao máximo, tudo aquilo que estou vivenciando ao tocar, através desta troca de energias, principalmente, em maior ocorrência nos shows, onde o contato é mais direto com as pessoas que estão ouvindo a música.”



BLOG: Quais são seus projetos para o futuro?
ANDRÉ:
Realizar muitos trabalhos musicais proporcionando ajuda, na construção da felicidade, em nossas vidas e construir o ateliê em meio à natureza. Projeto que sempre idealizei. Estudar e educar são fatores que estarão presentes em todos os momentos de minha vida.

Aí pessoas que curtam o blog, posso falar que já fui assistir uma apresentação do André e fiquei emocionada de ver a forma como ele se entrega à música, ao momento, como se ele e aquele tanto de “objetos” fossem apenas um!


Confira um pouco mais do que pensa, sente e expressa, nosso músico mineiro entrevistado da vez:


Nome completo: André Jaued Carvalho de Souza.
Idade: 26 anos.
Profissão: Músico e Artista Plástico.
Cidade onde nasceu: Belo Horizonte
Uma frase: A música é a "Ligação harmônica entre todos os seres vivos". (Kirsten Sheridan)
Uma personalidade: Loreena McKennitt.
Uma música: Canon in D Maior. (Johann Christoph Pachelbel).
Um trabalho especial: Todo aquele que edifica o homem.
A palavra amor: O verdadeiro sentido está longe de nossa capacidade de entendimento.
A arte: Exteriorização da energia criadora, inerente a todos os seres.
Uma palavra que resuma toda sua trajetória: Aprimoramento.
Um desejo: Conquistar a cada dia o aprimoramento moral, contribuindo e doando para o planeta, os bons resultados desta conquista.
E é isso aí, este foi o percussionista e artista plástico André Jaued! E quem quiser saber um pouco mais a respeito do seu trabalho, seu ateliê de artes e de seus serviços como percussionista, só mandar um e-mail para ajacs2006@yahoo.com.br .



Agora, quem tiver afim de fazer uma matéria aqui no blog, divulgar seu trabalho, sua história musical e projetos, basta deixar nos comentários seu email pra que a gente possa entrar em contato, ok?
Vamos valorizar nossos músicos de Minas!!

terça-feira, 23 de março de 2010

Kabalah- Programa Microfonia/ PUC TV


Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley.
No dia 06 de fevereiro de 2010 ele comemoraria 65 anos de existência.
Em homanagem ao cara, Kabalah foi convidado para fazer parte do programa Microfonia Puc Tv "Especial Bob Marley".
Em breve, Kabalah estará aki em nosso blog, numa entrevista exclusiva!
Aguardem!

Canon- Rock

Olha que massa que eu encontrei no You tube!
Na verdade, encontrei diversas versões de Canon sendo preenchidas com solos de guitarra, mas esta, eu achei uma das melhores!!
Confira!


quarta-feira, 17 de março de 2010

Rota 85- O mais novo Rock Bar de Bh!


Tenho ido com certa frequência a esse bar e no link "Pra onde vou" deixei o Rota 85 como sugestão pra quem gosta de qualidade!
Confira a matéria!

terça-feira, 16 de março de 2010

Guns ao vivo em São Paulo

Matéria publicada na página do "Rock Online" contando toda a trajetória do show que marcou São Paulo.
Saca só alguns trechos que separei da redação:

"O início da noite parecia contrariar as expectativas e as primeiras tiveram horário pra início e término precisos. Às 20h00 em ponto os brasileiros do Rock Rocket subiram ao palco para um show que durou exatos 25 minutos. O grupo sentiu certa resistência do público, mas sem maiores problemas.

Às 20h45 foi a vez da banda Forgotten Boys mostrar seu som ao imenso público. O grupo pediu salva de palmas para o cartunista Glauco e seu filho Raoni, assassinados nesta semana e foram atendidos. Depois de 30 minutos a banda deixou o palco. Muito mais parecido com o proto-punk de Stooges do que com o Hard Rock que iria dominar a noite, a banda foi aplaudida e saiu sem arranhões, apesar de pouco conhecida da maioria do público."

"A adrenalina aumentou quando no fundo do imenso palco foi erguido um pano com a imagem do álbum “Angel Down”, de Sebastian Bach. Não foram poucas as pessoas que compraram o ingresso para este show somente após o anúncio de que o ex-vocalista do Skid Row também se apresentaria.

Com um pulo no ar e rodando velozmente o microfone, segurado pelo cabo, Sebastian Bach surge no palco às 21h50 com um dos grandes clássicos de sua ex-banda, “Slave to the Grind”."

"Assim como aconteceu nos shows de Brasília e Belo Horizonte, Axl Rose abusou da paciência do público ao demorar mais de uma hora para subir ao palco. Entre a saída de Bach até a entrada do Guns n’ Roses, às 00h35, o público já tinha se unido em uma grande e bela vaia pelo menos em três momentos.

E por falar em respeito, assim que o Guns n’ Roses surgiu no palco tocando a faixa-título do mais recente álbum, “Chinese Democracy”, Axl Rose foi atingido por um copo d’água arremessado por alguém no canto direito do palco. O vocalista mandou a banda parar de tocar e não deixou barato.

“Se você quer ferrar com o show, não tem problema. Eu e os rapazes podemos ir embora”, disse Axl. Após a ameaça de deixar o palco a banda continuou a mesma música e o clima se normalizou."

Ehhhh, parece que o show foi mesmo "quente"!! rsrs...

Quem quiser ler a matéria inteira, acesse:
http://territorio.terra.com.br/rockonline/shows/?c=884

domingo, 14 de março de 2010

Guitarrista? Aprenda a cuidar da sua guitarra!

Dicas super interessantes!

Música é música


Sem querer levar esse blog totalmente para o cunho religioso, informo que, infelizmente (chocando alguns) não posso deixar de comentar do lindíssimo show realizado ontem no Teatro Imaculada em Bh pelo Grupo Espírita Pilares.
Teatro lotado, convidados de primeira linha (Verbos De Versos, Wander, Sinara) e música de encantar os ouvidos e emocionar o coração!
Tá meio "piegas" este post, né?
Mas fazer o quê?
Música é musica e mando meus parabéns a todos que contribuiram para que esse show acontecesse beneficiando duas Casas que de muito apoio necessitam.
Parabéns, Pilares!!