terça-feira, 17 de agosto de 2010

BANDA SUB ROSA NA ÓPERA ROCK "VITÓRIA"

Queridos amigos leitores,
Nosso Blog funciona para divulgar o trabalho de diversos grupos musicais e cada novidade será sempre bem vinda e postada em "nosso" blog!

Foi nessa viagem que nossa amiga Jamie Oliveira, divulgadora dos trabalhos da BANDA SUB ROSA (confira a matéria deles aqui: http://kantodomusiko.blogspot.com/2010/07/banda-sub-rosa-rock-progressivo-no-seio.html) mandou-nos uma notícia super legal!

Conferindo:

"Olá, agitadores culturais!

Tudo bem?
Aqui é a Jamile, mais uma vez trazendo atualizações da banda Sub Rosa.
Desta vez, é com grande felicidade e muito orgulho que anuncio:
A Sub Rosa foi convidada para participar da ópera rock VITÓRIA, do genial compositor e tecladista AMYR CANTÚSIO Jr. (um dos maiores nomes do Rock Progressivo Mundial, desde os anos 70), com libreto de LUIZ CARLOS CICHETTO (aka BARATA CICHETTO).


A banda vai compor e executar a música CANÇÃO PARA VITÓRIA, 26ª parte da narrativa, e um dos momentos de maior carga emocional da obra.


Para saber mais da obra, visitem o blog: http://operarockvitoria.blogspot.com/

Esse fato vem consolidar o nome da Sub Rosa entre os mais expressivos do rock progressivo brasileiro, honrando o legado das bandas de Minas Gerais.


Desde o lançamento de THE GIGSAW, há apenas 8 meses, as conquistas da banda em termos de público e crítica são surpreendentes até para nós que trabalhamos na divulgação.


Confirmou-se hoje, também, que a Syn-Phonic Records, com sede em Utah - EUA, passará a distribuir o álbum THE GIGSAW, oficialmente, para EUA, Canadá, México, Austrália, Europa e Japão, a partir de setembro.
O disco foi também avaliado pelo site ProgBrasil e recebeu nota 8.0, e comentários que valem mais do que 10! A banda teve a honra de ter a resenha escrita pelo próprio Amyr Cantúsio Jr. Confiram aqui: http://progbrasil.com.br/ExibeResenhas.php?eID=1470

A entrevista do baixista Reinaldo, para o Blog Kanto do Músico tem gerado muitos elogios à maturidade temática da banda. Se você não leu, ainda pode ler no http://kantodomusiko.blogspot.com/2010/07/banda-sub-rosa-rock-progressivo-no-seio.html

Enfim, queridos, só tenho a agradecer e novamente peço aquela ajuda: Se puderem, repassem este e-mail a todos que puderem.
Se não quiserem mais receber atualizações sobre a Sub Rosa, é só enviar um e-mail solicitando a remoção de seu endereço de minha lista.

Lembramos que a banda tem feito a auto-gestão de sua carreira, sem produtora, selo ou empresário. Os fantásticos resultados obtidos são mérito apenas da excelente qualidade do trabalho da banda, sendo que eu faço apenas a divulgação, sem nenhuma formação ou experiência anterior. Se você é um profissional SÉRIO nestas áreas, e acredita que pode trabalhar todo o potencial do grupo, entre em contato comigo.

Ouça o disco
Assista o show
Aceite o desafio e monte o quebra-cabeças!
Jamie Oliveira"

Valeu, Jamie!
Felicito a banda Sub Rosa, ao amigo Reinaldo, desejando mto sucesso e humildade acima de tudo!
E tb ao seu trabalho como divulgadora, fundamental!
Vcs merecem!!

http://www.progarchives.com/Review.asp?id=294720

domingo, 8 de agosto de 2010

O VISUAL DE UM MÚSICO CONTA?

Por Cris Souza

É uma pergunta que escuto sempre por aí.

E na maioria das vezes ouço dizerem que sim, o visual conta muito na vida de um músico.
Mas isso é questão mesmo de ponto de vista.
Muitos acham que um músico precisa mesmo é ser bom no que faz, ou seja: música! O resto...
Só que não é exatamente assim, nem sempre é assim.
Todos sabemos que o look chama muita a atenção e abre muitas portas para o artista, dependendo do público que ele queira alcançar.
Se você tiver um rostinho bonito, for talentoso e ainda se vestir bem, terá tapetes estendidos pra você onde quer que entre (às vezes! rs)
Mas isso soou meio que preconceituoso e a idéia deste post nem é essa.
A idéia é antenar o músico de que o desleixo nem sempre é bem visto pelo mercado.
Um exemplo: você é convidado pra tocar num condomínio de luxo e aparece com sapatos sujos e uma blusa surrada, acredite, este não é seu melhor cartão de visita.
Saca só alguns exemplos de looks legais:


Vejam só a beca do Jota!
Tudo bem que nem sempre eles foram assim, se vestiram assim e conseguiram sucesso do mesmo jeito!
Mas nada se compara a uma banda estilosamente bem trajada! Ela se torna Vip facil fácil.
Não é questão de luxo e sim de ter estilo!

Fiuk.
Ele tem vários motivos a mais que muitos para estar fazendo sucesso:
É bonito. Filho de cantor famoso. Canta razoavelmente e se veste muuuiito bem!
Meio emo, claro. Mas dentro da modalidade musical dele, ele se veste bem e é bonito e tem papai artista o que o ajudou muito a deslanchar na carreira, mesmo que ele diga que não teve ajuda do pai. A mídia persegue e recebe assim mesmo...

Dentro do estilo que Alexandre Pires encorporou, o romântico, ele se veste como tal.
Clássico, elegante, não tem pra ninguém!
Claro, que como outros, nem sempre ele foi assim.
O crescimento na carreira e a abertura de novas portas e caminhos o fez procurar o melhor entre profissionais da área do canto, da produção e da imagem.
Ele buscou sua melhora e esta foi visível, tornando um dos músicos mais bem vestidos do Brasil.

O Bono Vox, vocalista do U2, não fica pra trás nem um milímetro quando o quesito é visual.
Sempre muito bem vestido e penteado (com exceção desta foto! rs) ele também faz a diferença pelos palcos onde pisa, mostrando a importância de um visual no lugar.


Espero que nossos leitores entendam, que não precisam ser bonitos ou ricos para terem um bom visual. Que não sejam Jota's, Fiuk's, Alexandres Pires ou Bono's!
Cada um tem seu próprio estilo.
Extravagante, emo, despojado, metal rock, casual... não importa!
Importa é você trabalhar bem o seu visual dentro desses estilos, encontrando o SEU estilo.
E se ainda com um figurino, você mandar muito bem na música, tenho certeza do numero amplo de portas que se abrirão pra você no mercado!

Bjinhos e vamos que vamos!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

COMO EU FAÇO PRA TER SUCESSO?

Boa pergunta!
Sinceramente, NÃO SEI!
Penso... penso e tento descobrir o segredo das grandes estrelas e não consigo!
Até do Luan Santana eu já tentei descobrir.
Resultado: Nada.

Pois bem.
Rodando um pouco pelas noites de Bh e região, conversando com músicos, trabalhando e convivendo com alguns, especulando, investigando... cheguei a algumas conclusões.
Não sei (repito) Não sei se estou certa, ok?
Se depois aparecer dezenas de criaturas seguindo a risca e der tudo errado, não venham me culpar!
Mas é serio. Vou postar aqui todas as impressões que tive vivendo e convivendo nessa área.

1- Musicalidade.
Não adianta, para o músico/ banda fazer um sucesso merecido, ele precisa conhecer e entender de música.
Alguns arrombos acontecem como com o grupo que canta Rebolation (nem sei o nome deles), Luan Santana e por aí vai uma lista extensa...
Mas se você conhece de música, toca algum instrumento e canta bem, você tem fortes chances de fazer sucesso!

2- Visual
Não adianta dizer que o visual não ajuda. Ajuda sim e muito!
Todo mundo repara um músico quando ele está bem trajado e causa aquele impacto quando sobe ao palco.
Mas entenda, não falo de beleza física. Falo de ser inteligente para criar o seu estilo e fazer a diferença!

3- Presença
A presença do músico é fundamental, tanto nos palcos quanto fora deles.
Do que adianta você ser fera na música, ter uma voz linda, músicas perfeitas se você é um água com açúcar?
Tem de vestir a camisa do que você interpreta! Tem de ser músico e músico não pode passar batido!
Nos palcos, são pequenos detalhes que vão da desenvoltura corporal até um simples olhar para as pessoas que te assistem. Isso conta muito e vocês nem imaginam o quanto!

4- Seja político.
Seja popular. Conheça pessoas, cumprimente pessoas antes e depois do seu show, vá a shows de outras bandas, conheça os donos dos bares e qualquer pessoa que se aproxime de você ou não! Sorria e se mostre interessado por elas. Pois elas te retornarão no futuro.

5- Uma boa produção.
Material de divulgação de primeira, cd de qualidade, áudio perfeito, tudo isso faz a diferença em qualquer mundo que esteja. É fato.
Sabemos que normalmente, nem toda banda tem grana pra investir em um bom material. Realmente os investimentos são altos. Se tiver um bom produtor, empresário que invista em você, ótimo! Se não, junta a galera e arrume uma graninha para a gravação de ao menos uma demo decente.

E o resto é correr atrás!
Não é fácil não e muitos, muitos mesmo, desistem antes de ter algum resultado.
Não sabemos se o segredo dos grandes artistas são as bençãos dos astros, as bençãos de um bom produtor, uma boa gravadora ou se de muito suor mesmo.
Sabe-se de diversas bandas que ficaram no anonimato durante anos e explodiram com um sucesso que dura até os dias atuais.
Por isso, se a música é o seu sonho, NÃO DESISTA.
Seja original, diferente, faça sua luz brilhar e acredite sempre em seu potencial.
Porque o que tiver de ser seu, será!

Se alguém tiver mais dicas para ajudar aos amigos músicos de caminhada, fiquem a vontade para comentar neste post.

Abraços carinhosos a todos

terça-feira, 27 de julho de 2010

GANHADOR DO CD DA BANDA SUB ROSA!

Aí, galerinha amiga que curtiu a entrevista da banda SUB ROSA aqui no blog e que fez comentário, que desejou e desejou fazer muitos comentários para ganhar a Obra Prima dessa banda de Rock Progressivo, CHEGOU A HORA!!!

O sorteio foi feito HONESTAMENTE, já que eu não conheço nenhuma das pessoas que comentaram msm... rsrs...

E o Cd da banda vai para Fábio Shiva e seu comentário foi:



"Fabio Shiva disse...


Massa demais a entrevista!
É muito bom ver tanto conteúdo e inteligência em nosso rock nacional!
Viva Sub Rosa!!!
Muita música!!!

18 de julho de 2010 20:08

Parabéns, Fábio!!!

E para pegar o seu cd, basta entrar em contato com o nosso querido Reinaldo no email: contato@subrosa.com.br ou reinaldo.subrosa@gmail.com

Em breve faremos outras promoções!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

SORTEIO CD SUB ROSA NA TERÇA!!

Olá, amigos que sempre passam por aqui!!
Será nesta terça-feira, dia 27/08, que faremos o sorteio do cd da banda de rock progressivo Betinense Sub Rosa!

Mas ainda dá tempo para aqueles que não fizeram comentário na matéria da banda!
Corra e comente sobre a entrevista fantástica que eles deram para o blog!
Fiquem ligados, pois postarei aqui o nome do ganhador!!
E vamos torcendo!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

HOJE!! F.A.R no ROTA 85

Banda de clássicos do Rock Federação Acústica do Rock, se apresentará nesta quinta (22/07) no Rock Bar Rota 85 no bairro Santa Amélia, região da Pampulha.

Vale a pena conferir!
Maiores informações:
http://www.federacaoacustica.com.br/
http://www.rota85.com.br/

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CONCORRA A 01 CD DA BANDA SUB ROSA!

Basta deixar um comentário na Entrevista da Banda:


Vamos lá, não perca a oportunidade de ganhar este material super bem produzido!!

Sorte a todos!!

domingo, 18 de julho de 2010

BANDA SUB ROSA: Rock Progressivo no seio de Betim!

 "Apesar de haver muitas bandas usando o Prog para falar de guerreiros com espadas reluzentes, fadas, duendes drogados e outras historinhas fantasiosas, principalmente no Brasil, este estilo nasceu com pessoas que tinham algo sério a dizer. "

Maravilhosa oportunidade de compartilhar com os leitores deste blog de mais uma entrevista dando abertura para nossos músicos de Minas!

E dessa vez, conversamos com o Reinaldo, fundador da Banda de Rock Progressivo Sub Rosa.
Banda esta, composta por Bárbara (bateria e percussão), Reinaldo (baixo e voz), Al (sintetizadores e voz), Thiago (guitarras),  Glaydston e Márcia (vocais) e, em algumas ocasiões, Daniel Laranjeira (violinista).

Saibam um pouco mais da história dessa banda que tem despertado admiradores por onde quer que passem:

A Sub Rosa foi criada pelo músico Reinaldo, ao lado de Vinícius Mendes (guitarrista).
Segundo Reinaldo, o nome da banda surgiu de forma bem interessante:

"Estávamos conversando sobre a banda, na sede do coral para o qual eu trabalhava. A Rosa, que trabalhava comigo, perguntou o nome da banda e nós não o tínhamos. Prometemos a ela que iríamos pesquisar e fomos a uma LAN House próxima, enviar um ofício. No caminho, sugeri o nome Ego Eris (extraído do encantamento latino “Tu Fui, Ego Eris” – algo do tipo: Fui como você, você será como eu). Na LAN House, começamos a pesquisar sobre esta expressão e, em uma lista de expressões latinas, lá estava SUB ROSA. Ambos conhecíamos a expressão e seu significado, mas a princípio ela chamou a atenção por causa da Rosa, a senhora que trabalhava comigo. Sugeri, por brincadeira, colocar o nome SUB ROSA em homenagem a ela. Acabou que o nome soou muito mais legal do que EGO ERIS e tem muito mais sentido dentro da nossa proposta."


Mas o que o nome Sub Rosa teria a ver com a banda em si?

SUB ROSA é uma expressão latina que remete ao sigilo. A Rosa é um dos símbolos do silêncio.
Uma rosa era colocada no teto de salas de reunião de determinados grupos e sociedades secretas, para lembrar que o que fosse dito DEBAIXO DA ROSA não poderia ser repetido do lado de fora. Isso, por si só, já torna o nome perfeito para a proposta da banda.


BLOG: Quando começou a Sub Rosa?
SUB ROSA: Transformando a história da banda em uma peça musical, teríamos duas Overtures e um Interlúdio. Em 2006, quando Vinícius e eu criamos a banda. Esse período durou até 2007, quando conseguimos firmar uma formação bacana, após um tempo atrás de baterista. Em 2007, gravamos uma demo com três músicas. Quando entramos em estúdio para gravar o CD, a formação se desfez e apenas eu fiquei na banda. Veio, então, um interlúdio onde eu sozinho fui a Sub Rosa. Neste tempo, muitos músicos vieram e se foram enquanto eu produzia o disco sozinho. Então veio o Glaydston, logo depois a Márcia e o Álvaro. O Igor e depois a Bárbara. Nós fomos a Sub Rosa por um dia, então o Igor não pôde mais ficar. Lançamos o disco sem guitarrista na banda. Então, vieram o Thiago Barrez e o Vagner e a Sub Rosa tornou-se uma banda de verdade. Isso foi em Dezembro de 2009. Foi quando a Sub Rosa passou a existir oficialmente. Digo, então, que a Sub Rosa teve seu início em Dezembro de 2009.

"Considero o Rock Progressivo a evolução maior do Rock. Ele vai do Rock n’Roll nu e cru, ao Blues mais rasgado, com todos os elementos de todas as manifestações do Rock."

BLOG: Qual a vivência do Rock Progressivo para o grupo?
SUB ROSA: Considero o Rock Progressivo a evolução maior do Rock. Ele vai do Rock n’Roll nu e cru (que eu amo), ao Blues mais rasgado, com todos os elementos de todas as manifestações do Rock. É muito livre, na verdade. Na parte sonora, o Prog aceita desde os escaleiros e virtuosos masturbadores de instrumento até o pessoal que trabalha melodias mais acessíveis e harmonias mais simples e gostosas de ouvir, sem preconceitos. Isso é ótimo! Mas, o principal para mim é a maturidade temática. Apesar de haver muitas bandas usando o Prog para falar de guerreiros com espadas reluzentes, fadas, duendes drogados e outras historinhas fantasiosas, principalmente no Brasil, este estilo nasceu com pessoas que tinham algo sério a dizer. O Rock Progressivo, usando as palavras de McCartney, é uma Arte Com Função. Nada de temas vazios apenas para completar a parte estética da música. O Progressivo, desde o berço, é o estilo perfeito para casar com letras voltadas à filosofia, psicologia, etc, etc e etc... e foi graças a discos como Amused to Death, White Album, Revolver, Dark Side of the Moon, Animals, Genesis, Misplaced Childhood, Fugazi, Brave, The Wall, The Piper at the Gates of Dawn e A Saucerful of Secrets que tive meu interesse por estudar a maioria das coisas que estudei, ler a maioria dos livros que li.

"Por um lado, contribuiu para minha antipatia para com letras do tipo boy meets girl e fantasiosas demais. Por mais bonita que seja a música, se a letra não tem um conteúdo funcional, pra mim é igual uma patricinha esteticamente perfeita, mas vazia por dentro. Quem suporta?"


Os principais inspiradores da banda no ponto de vista de seu criador, Reinaldo, são Roger Waters, John Lennon e Fish, acompanhados de suas respectivas bandas.

BLOG: Na visão de vocês, como está o mercado hoje para o estilo musical “Rock Progressivo”?
SUB ROSA: Maravilhoso. Sempre esteve. Afinal, os Beatles (maior banda de Prog da história) sempre estiveram em alta. Com Roger Waters excursionando de novo com o espetáculo The Wall, que espero que passe pelo Brasil, um novo gás é dado ao estilo. O Prog nunca foi de muita mídia aqui em nosso país, mas os fãs do estilo são ávidos por novas músicas e acompanham tudo o que há de novo, com a mesma paixão com que ouvem as coisas antigas. Confunde-se um pouco Rock Progressivo com Rock Complicado. Mas grandes nomes do Rock Progressivo nem são chamados de Rock, às vezes. 14 Bis, O Terço, Mutantes, Secos e Molhados, por exemplo...


BLOG: Aqui em BH existem locais que recebem bem esse estilo? Fale sobre isso.
SUB ROSA: Se existe, desconheço e gostaria muito de conhecer. Rs... Talvez até possa-se dizer que algumas casas abram as portas para o estilo, mas ainda há aquela mentalidade de só querer artistas cover.

"A sobrevivência de todo artista autoral é muito mais provável do que de artistas cover. Afinal, os covers precisam de ter alguém a quem imitar, né?"

BLOG: A banda Sub Rosa, é uma banda diferenciada e ainda, completamente autoral. Como vocês explicam a sobrevivência do grupo nos dias de hoje em um cenário musical como o nosso mais voltado para o cover?
SUB ROSA: A sobrevivência de todo artista autoral é muito mais provável do que de artistas cover. Afinal, os covers precisam de ter alguém a quem imitar, né? Os autorais criam músicas, desenvolvem estilos, experimentam timbres... E com isso, contribuem para a evolução da arte. São os autorais que lotam grandes estádios, que mobilizam multidões... Desde quando começamos nosso trabalho, nosso foco nunca foi ter 100 pessoas num barzinho, fazendo pedidos dessa ou daquela música. Optamos por esta trilha, que é mais difícil, mais estreita, mais demorada, mas que é o nosso caminho. Em nosso repertório, até existem releituras de músicas que não são de nossa autoria, mas não buscamos copiar o original da música. Damos nossa cara a elas. E servem apenas para aumentar a duração dos shows. Conforme concluirmos as novas músicas autorais, estas músicas de outros autores vão saindo do repertório.

BLOG: O que você acha que falta nos proprietários de estabelecimentos que nem sempre oferecem a devida oportunidade a músicos autorais?
SUB ROSA: Falta visão em alguns e coragem em outros. Visão para aqueles que, como exploradores da arte (no bom sentido), não percebem que os consumidores de cultura de hoje são como os de antigamente. Não mudaram nada. Então, o público prestigia shows de banda cover porque não tem show autoral disponível. Mas público gosta de novidade, gosta de conhecer coisas novas. Isso é fato. BH teve essa tradição no passado, em movimentos magníficos como o mundialmente famoso Clube da Esquina (imerso até o pescoço em influências do rock progressivo britânico). Se o pessoal das casas de show de hoje começar a dar espaço para artistas autorais, rapidinho a tradição falará mais alto e quem sair na frente terá casa cheia primeiro. Se os músicos forem perguntados, creio que a maioria gostaria de estar mostrando suas próprias músicas. Outros proprietários de estabelecimentos sabem muito bem disso que estou falando, mas falta a coragem indispensável aos empreendedores de sucesso.

BLOG: Em 2009/2010 vocês lançaram um cd, o primeiro (certo?) com altíssima qualidade de áudio, capa, um cd profissional (difícil nos dias de hoje). Pergunto, este investimento tão necessário para os músicos autorais, tem dado o retorno esperado?
SUB ROSA: Em primeiro lugar, obrigado pelas palavras! É nosso primeiro disco, sim.
Respondendo: Sim! Até superior ao esperado, na verdade. Nunca imaginei que com apenas sete meses de lançamento do disco a banda teria tamanha resposta por parte do público e tamanha aprovação por parte da crítica especializada.
Fomos contemplados pela Lei Noemi Gontijo de Fomento à Cultura, do município de Betim, para gravar o disco. A responsabilidade, quando se tem a chancela de uma Lei de Incentivo, que custeia sua arte com dinheiro público, é enorme. Tenho certeza de que correspondemos à altura, fazendo um trabalho que coloca Betim no mapa da música mundial. Hoje, tem mais cópias do disco rodando lá fora do que dentro do Brasil. Os e-mails e cartas (sim, cartas!) elogiando o trabalho e/ou buscando informações sobre o conceito são um feedback mais do que satisfatório para nós. Muito nos envaidece termos a chancela de uma Lei de Incentivo. Fomos aprovados entre muitos trabalhos de qualidade e empregamos cada centavo em prol da melhoria do produto cultural (o disco). Digo isso porque vejo o engessamento de leis de incentivo à cultura de várias cidades e estados pelo fato de artistas serem aprovados e empregarem mal o dinheiro público, financiando suas vidas pessoais ao invés de criarem produtos de boa qualidade.

Como a pergunta se trata também de retorno financeiro, vamos a ele. Além dos repasses da Lei de Incentivo, muito dinheiro do nosso próprio bolso foi investido neste disco. Porém, quando optamos em trabalhar no campo autoral, já sabíamos que o retorno financeiro é muito mais lento. Mas é esse tipo de arte que gostamos de fazer e é esse o caminho que escolhemos. Estou surpreso com o quanto a banda tem crescido nestes tão poucos meses e o processo correndo tão rápido, muito mais do que o planejado.

BLOG: Como surgiu a idéia de gravar o cd e de quem foi a montagem da capa? Fale sobre este trabalho.
SUB ROSA: O conceito de The Gigsaw surgiu em 1994, na época do auge do Enigma de Publius, quando tive a idéia de fazer algo que transcendesse a música, mas com simplicidade suficiente para se fazer entender pelo público. Eu, então, pensei: Vou compor canções, com letras, arte gráfica e coisas a mais, visando um público sedento por raciocinar. Quem gosta de desafios de lógica, como eu, tem em The Gigsaw um prato cheio para devorar por muito tempo.

"Enfim, o objetivo era criar um disco com canções simples, que você pudesse ouvir distraidamente, num momento de lazer, ou ouvir com a atenção concentrada, buscando elementos para um conceito maior. Não sei se conseguimos isso, mas tentamos."
SUB ROSA:Toda a arte gráfica é minha também. No encarte, utilizei painéis de um livro das horas, para ajudar a guiar o ouvinte pelo conceito do disco. Além destas imagens principais, há imagens em segundo e terceiro plano, trazendo símbolos e outras imagens pertinentes ao tema.
BLOG: O que significa a música na vida da banda Sub Rosa?
SUB ROSA: Uma abordagem da Arte Maior. Sendo que o Cósmico cria, a Natureza produz e a Arte multiplica. É a nossa forma de fazer a diferença, da forma que acreditamos ser certo, da forma que sabemos e gostamos de fazer.

BLOG: Quais são os projetos da banda para o futuro?
SUB ROSA: Fechar contrato com uma grande produtora; excursionar pelo Brasil com o espetáculo áudio/visual que estamos montando; excursionar pelo mundo com este mesmo espetáculo; lançar um DVD com o material colhido nestas excursões; gravar o nosso próximo cd, 11:11.
Não necessariamente nesta ordem...
BLOG: Espaço aberto pra voces, amigos, para divulgar aqui seus contatos, site, agenda, qualquer informação que você queira acrescentar e que seja de suma importância para a divulgação desse trabalho.
SUB ROSA: Em primeiro lugar, muito obrigado, Chris! E muito sucesso ao seu blog e a todos os seus empreendimentos!
Quem quiser entrar em contato conosco, contratar nossos shows, saber de nossa agenda, adquirir nosso disco, camisetas, etc, pode enviar um e-mail para
 ou telefonar para
(031) 91946271.

BLOG: Ah, e não esqueça, Sub Rosa, de nos contar as novidades!
SUB ROSA: Atualmente, estamos muito empolgados com a montagem de um espetáculo, que é tanto um show de rock progressivo quanto uma peça teatral, onde o conceito de The Gigsaw é explorado em sua totalidade. Isso é tanto uma inovação quanto uma retomada do caminho que o estilo estava tomando no final dos anos 70.

Esperamos atualizar o site (www.subrosa.com.br) em breve, com informações sobre esse espetáculo. Estou verdadeiramente ansioso por começar a rodar com ele.

Não sei dizer toda a agenda, mas convido a todos para uma apresentação bem sui generis, que acontecerá em outubro. Fomos selecionados para o evento Circuito Praça Rock, em Betim. No sorteio dos locais de apresentação, saiu para nós o Circo de Todo Mundo. Circo tem tudo a ver com o conceito de nosso disco. Foi selecionada para tocar conosco a banda Claro Enigma. Apesar de o som desta banda não ter nada a ver com o nosso, o nome tem tudo a ver com nossa proprosta. Então, no dia 21 de novembro de 2010, às 16:00h, no Circo de Todo Mundo, bairro Bandeirinhas, em Betim/MG, faremos esse show que será muito especial para nós.

E nossa entrevista fica por aqui!
Espero de coração, que todos tenham gostado e espero mais ainda a participação da galera nos comentários e tal!
Bom pra nós da Kanto do Músiko e para a banda que saibamos do retorno do público!
Agradeço mais uma vez ao amigo Reinaldo e à Sub Rosa, desejando sucesso e muito rock pelos caminhos que trilharem!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Super entrevista com a banda autoral OS AGULHAS!

Banda mineira de Rock n’ roll com uma pitada punk e grunge, formada por Jão Agulha (guitarra e voz), Filipe Agulha (baixo) e Lucas Agulha (bateria).


Segundo o vocalista da banda,Jão Agulha, o nome surgiu depois de uma temporada em um hospital, onde os enfermeiros o apelidaram de Jão Agulha. Daí a origem do nome e das letras das músicas.
Por onde passa, OS AGULHAS aplicam o rock n’roll e atualmente estão preparando um cd com 06 canções!
Já tocaram em Festivais como BH INDIE MUSIC no Matriz, outros em Ouro Preto/MG, Divinópolis e Sabará. Passaram por casas como A Obra, Moto Rock e Vicente Rock Bar.


“Pra nós, a música representa muita coisa. Eu, JÃO, aos 12 anos depois de um acidente quase perdi meu dedo indicador da mão direita e foi através da fisioterapia que eu comecei a tocar guitarra, ai quando escutei IGGY POP pela primeira vez tudo mudou.”
BLOG: Sabemos que o mercado musical mineiro possui portas difíceis de serem abertas, principalmente para aqueles que estão começando uma carreira. Vocês passaram por isso ou passam até hoje? Comente a respeito dessa visão da banda com relação ao mercado da música em BH.
JÃO AGULHA: Aqui em BH o mercado da música é muito difícil. Ou você faz couver ou se vende fazendo um som pop meloso.


BLOG: Quais são os projetos da banda?
JÃO AGULHA: Então, estamos gravando um cd e pretendemos começar a tocar fora de minas, até onde der, o céu e o limite!


BLOG: Muitas bandas tem colorido as casas noturnas, bares e a concorrência fica cada dia mais forte. Qual o diferencial do Agulhas para contornar esta situação? O que a banda tem de diferente?
JÃO AGULHA: Letras nada convencionais e presença de palco que poucas bandas tem mostrado hoje em dia.


E quem quiser curtir o show dos Agulhas, aí vai a agenda:


FEST UNDERGROUND
17 E 18 DE JULHO (JOÃO MONLEVADE)
LOCAL: SITIO FLAMBOYANT
RUA: JOSE FAUSTINO TAVEIRA Nº 300
BAIRRO: BOA VISTA


E para quem quer conhecer um pouco mais dessa família, basta acessar:
www.myspace.com/osagulhas
OS AGULHAS DESTAQUE NA MTV MINAS:http://www.mtvminas.com.br/profiles/blogs/bandas-de-grunge-rock-em-bh


CONTATO PARA SHOWS:
osmailto:osagulhas@yahoo.com.br
jaoagulha@hotmail.com
(31)8839-2032

terça-feira, 15 de junho de 2010

GRUPO CIRANDEIROS- Entrevista Especial

Nosso trabalho é uma extensão de quem somos.
Daniel Zoto (voz e violão), Maíra Gabrich (voz), Guilherme Ventura (violão e cavaquinho), Rafael Dejero (contrabaixo e surdo), Erick Nicolsky (bateria), Fernando Ferreira (sax, flauta e vocais) e Fabiano Camilo (percussão), compõem o grupo de Santa Luzia, Cirandeiros.

Vamos conhecer um pouco mais o trabalho desse pessoal que vem iluminando os palcos por onde pisam, levando boa música e alegria por toda nossa Minas Gerais!

Quem foi o responsável pela criação do nome e por quê?

O nome veio juntamente com a proposta que norteou a criação da banda no começo e que está sendo posta em prática agora: prestigiar ritmos regionais nos quais as palmas fossem um instrumento, dentre eles a ciranda.
Estilo musical.
É difícil definir um estilo apenas. A gente gosta de tocar samba, ciranda, baião, ijexá. Enfim, música gostosa de ouvir.
Conte um pouco da trajetória do grupo até os dias atuais.

A banda surgiu em 2003 quando Guilherme e eu (Daniel Zoto) deixamos uma banda de pop rock para nos dedicarmos a ritmos tipicamente brasileiros que tivessem o pandeiro como elemento central. De lá pra cá, dezesseis músicos já passaram pelo projeto em seus três anos de existência. Fomos vencedores da primeira edição do projeto Vozes do Morro (junto com outras nove bandas), tocamos na Saideira do Comida di Buteco, participamos do projeto Festa da Música em 2008, 2009 e 2010, do Projeto Sons e Tons em 2009 e do 5º Encontro Minas na MPB, quando nos apresentamos no Palácio das Artes junto com músicos consagrados como Pereira da Viola, Rubinho do Vale e Tadeu Franco.  Aos poucos temos conseguido oportunidades para mostrar nosso trabalho, que tem sido sempre elogiado por onde passamos.

O que a música representa na vida de vocês?

Trabalho, no mais amplo sentido da palavra: se doar, se esforçar e se realizar. Nosso trabalho é uma extensão de quem somos.


As pessoas tem muita resistência a qualquer tipo de novidade. Elas preferem ver a banda “X” tocar na quinta numa casa, na sexta em outra e no sábado em outra do que se permitir surpreender pelo novo.


Sabemos que o mercado musical mineiro possui portas difíceis de serem abertas, principalmente para aqueles que estão começando uma carreira. Vocês passaram por isso ou passam até hoje? Comente a respeito dessa visão da banda com relação ao mercado da música em BH.

As pessoas tem muita resistência a qualquer tipo de novidade. Elas preferem ver a banda “X” tocar na quinta numa casa, na sexta em outra e no sábado em outra do que se permitir surpreender pelo novo. As casas tem a mesma tendência, repetindo fórmulas bem sucedidas porém desgastadas.
E quanto ao Cd de vocês? Fale sobre ele pra gente.
Nosso CD Demo se chama “Bucadim de Samba”. Foi gravado em Maio de 2009 com a ajuda de diversos comerciantes aqui de Santa Luzia, que financiaram a gravação e ficaram com parte dos CD´s quando eles ficaram prontos. Foi uma forma de viabilizar a produção do disco, bem como sua distribuição na cidade. O CD tem 7 faixas autorais, dentre elas, a musica “Ué!?” que nos classificou no projeto Vozes do Morro. Creio que conseguimos otimizar os recursos de que dispúnhamos e fizemos um ótimo trabalho. Após um ano de banda, ele traz a marca de um momento muito especial que vivemos e é muito interessante ver como de lá pra cá o trabalho amadureceu.

Qual tem sido o resultado da divulgação desse trabalho?
Tem sido melhor do que o esperado. A tiragem inicial esgotou e estamos chegando ao fim da segunda tiragem de 1000 CDs. Embora nunca tivéssemos ido a procura de rádios, nossa música tem sido executada em algumas delas, na Rádio Inconfidência em BHte e na Rádio Educativa do Paraná, em Curitiba.

Qual a maior dificuldade que vcs tem encontrado junto ao grupo?
Somos uma banda muito numerosa. Hoje somos 7 integrantes. Não é nada fácil encontrar lugar que comporte uma banda deste tamanho.

Fale sobre seus projetos, planos, desejos do grupo.
Temos um projeto esse ano na Lei de Incentivo para a gravação e circulação de um novo CD com músicas próprias e de um CD em homenagem a Geraldo Pereira. Nosso desejo, a curto prazo, é encontrarmos bons lugares para tocar em BHte e na região metropolitana.
Muitas bandas tem colorido as casas noturnas, bares e a concorrência fica cada dia mais forte. Qual o diferencial do Cirandeiros para contornar esta situação?
Creio que o diferencial da banda seja a qualidade dos músicos e a dedicação destes ao trabalho. Investimos muito nos arranjos, na escolha do repertório, lapidamos o trabalho como um todo. Existe muita coisa boa na noite mas o que existe mais ainda são bandas feijão com arroz que reproduzem mecanicamente as mesmas músicas show após show. Não creio que esse seja o propósito de um verdadeiro artista. Um artista trabalha sobretudo com criação.



E quem quiser ficar por dentro da agenda dos Cirandeiros ou entrar em contato com o grupo, basta acessar:
www.cirandeiros.com .


O Blog agradece aos Cirandeiros, desejando muito sucesso a todos!!
E prestigiem os músicos mineiros!!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mas que estilo é esse: GRUNGE?????

Aproveitando que repetimos a matéria que mais bombou no Blog da banda DEMONLAYS, vamos explicar uma coisinha que nem todo mundo sabe: o estilo deles. Grunge.
"O que vocês tocam?" "Ah, tocamos grunge!" "Grunge??? Mas que raios é isso???
Para que todos fiquem por dentro e para que bandas grunge não tenham mais que escutar esse tipo de pergunta, aí vai a explicação:

Grunge é o nome dado ao movimento musical de Seattle iniciado no fim dos anos 1980, um movimento que se diferenciava do Rock que era tocado na época. Foi preciso dar um nome a essa explosão musical que estava se tornando a nova moda, e Grunge (da palavra Grungy, que quer dizer algo como sujo em inglês) foi a escolha. Um ponto que explica a quantidade de bandas na cidade de Seattle pode estar relacionado ao clima sempre chuvoso, transformando as características da cidade em sombria e tediosa. Muitos garotos não tinham o que fazer a não ser montar uma banda na sua garagem.

Especula-se que o termo "grunge" em si tenha sido apenas o nome dado pela mídia e adotado pelo público a essa explosão de bandas vindas de Seattle e suas proximidades. Essas bandas pertenciam a um círculo underground e tocavam diversos tipos de rock de maneira alternativa e descompromissada, sem muitos conhecimentos musicais ou estilos fixos. As bandas na verdade não possuem, necessariamente, semelhança musical, cada uma possui influências diferentes e características particulares, como em qualquer movimento, porém, todas enfrentavam a mesma realidade; existem semelhanças nos temas e comportamento destas bandas. Associa-se ao grunge, na mídia principalmente, bandas como Nirvana, Alice in Chains, Soundgarden, Pearl Jam, Mudhoney, Mother Love Bone, Temple of the Dog, Screaming Trees, Stone Temple Pilots e outras bandas que pegaram carona nesse movimento como L7 e Hole.

Voltando com a materia da banda que bombou o blog: DEMONLAYS!!!!!!

Por Cris Souza
“Muitos pensam que somos anticristo pelo nome da banda ou que temos ligações com outras coisas. Mas na verdade, só gostamos de nadar contra a maré! Não gostamos de nenhuma rotina, de nada óbvio, nenhuma imposição. E isso é sermos livres!”


A nossa entrevista da hora, é com a banda mineira de Grunge alternativo (rock/metal) DEMONLAYS!
Atualmente, a banda é composta de apenas 03 integrantes, sendo eles: Marllon Franklin (Biscoito) no vocal e guitarra, Cleber Monteiro (Rico Seijuro) no baixo e Chuck (não é o boneco assassino!) na batera.
Ambos bem jovens, entre 20 e 24 anos.
Segundo o vocalista Marllon, o nome “Demonlays” é um mistério até mesmo para eles, da banda:
“Ele surgiu do nada! Após um longo período de procura por um nome que se encaixasse com a banda, achamos o termo "Diabos Sem Leis" dito por um ancião que nos encontrou, em algum lugar... “

Hum... Interessante!
Continuando:

“... Ele dizia que no mundo existiam leis para tudo, menos para as pessoas livres.
Na mesma hora percebemos que isso representava tudo que queríamos passar: liberdade com um pouco de fúria contra mentiras ditas pela igreja e contra fanáticos religiosos.
Então pensamos em lançar o termo "Demônios Sem Leis" que ficando em resumo, "Demonleis".
Mas logo resolvemos dar uma “americanizada” e lançamos "Demonlays".
E o mistério que disse no começo é porque descobrimos que o nome tem outros significados, mas isso já é outra história... ”

BLOG: Quando foi e de quem foi a idéia de formar a banda?
MARLLON: A idéia de formar uma banda foi ainda no tempo de colégio, por mim e o ex - batera Rafael. Sempre quisemos tocar juntos, por termos uma amizade forte, o mesmo estilo e ideal. Porém nem sabíamos tocar direito, muito menos tínhamos instrumentos!
BLOG: E quando foi isso?
MARLLON: Era em 2005 isso...
BLOG: Mas e depois?
MARLLON: Formamos uma banda com muito custo chamada necrotério. Quem lê o nome acha que era metal, porém tocávamos Legião e até Los Hermanos! (risos)... Passado cruel esse...! Fizemos 2 shows no colégio, depois a banda acabou. Mas ficamos felizes em saber, depois de anos, que tínhamos sido a primeira banda a tocar no colégio e que depois disso vários festivais de bandas independentes se sucederam.
BLOG: Legal isso!
MARLLON: E por fim, em 2008, com uma guitarra e uma bateria, montamos pra fazer um único show, outra banda: Hipnose Punk (nome criado as pressas, para a apresentação). Chamamos um amigo pra tocar o baixo,e passei umas musicas na madrugada em que iria acontecer o show.
BLOG: Ah, e quem era esse amigo?
MARLLON: Era o Carlinhos! (Que até hoje me xinga por eu ter sido tão enrolado!), que foi o primeiro baixista. Nos apresentamos numa quadra, para uma multidão!
BLOG: Uma multidão? Sério?
MARLLON: É.
Um pouco mais de 5 pessoas nos assistiram...
Entre elas, minha mãe e duas irmãs.
Depois desse show, claro, o Carlinhos saiu (risos)...
Ai resolvi chamar o Cleber, atual baixista, por ser uma pessoa divertida, calma, centrada.
Alguns ensaios e a banda sem nome, (porque Hipnose Punk era horrível, convenhamos!).
Até formar a DEMONALYS em 2008.

Os garotos do Demonlays sofreram algumas influências de bandas consagradas como Offspring, Drunken Pirates, Asian Kung Fuu Generation, Blink 182, Sepultura, Alice in Chains, Dire Straits, Nirvana, The Doors, The Cure e até, (pasmem!) Elis Regina e Beethoven saíram entre os seus principais influenciadores musicais! RS...

Como raridade em nosso mercado, Demonlays é uma banda independente com canções de própria autoria, fazendo assim com que suas apresentações sejam diferentes de qualquer outra!

BLOG: Como vocês, como banda autoral, tem sentido a aceitação no mercado hoje para esse estilo musical do grupo?
CLEBER: Fechado, mas há algo rondando o cenário musical, tanto mineiro quanto nacional. O povo carece de inovações!
MARLLON: Nossa banda é nova, temos tocado relativamente pouco. Mas por onde temos passado, tenho ficado até surpreso! Temos tido uma aceitação bem animadora do público. E como o Cleber mesmo disse: tem algo bem forte por vir. O cenário em BH ta esquentando, graças á festivais como o BH Indie Music, que tem dado um espaço muito bom para as bandas autorais.
BLOG: O que a música representa na vida de vocês?
CLEBER: - Forma de expressão, forma de sustento, forma de alegria, forma de união, forma de experiência, forma de emoção, forma de descarrego...
“Algumas portas se fecham, as pessoas andam muito ocupadas e não tem muito tempo para ficarem ouvindo musicas desconhecidas principalmente de bandas desconhecidas.” (Cleber)


“Não fazemos um som comercial e isso me agrada, mas algumas pessoas não têm saco pra ouvir rock de garagem! Estamos aos poucos rompendo essas barreiras, creio colhermos melhores frutos, só basta aparecer as oportunidades.” (Marllon)

BLOG: E quanto ao trabalho “cover”, vocês acham que tem mais aceitação no mercado? Que se vocês fossem uma banda cover, teriam mais oportunidades?
CLEBER: Se cover tivesse mais aceitação não existiriam mais bandas com músicas próprias, ou seja, a principio sim mas no decorrer não.
MARLLON: É inegável que bandas cover tem mais espaço, ao menos nas casas de BH, no cenário independente lado b mesmo. Não que as casas não queiram apoiar, é mais pelo publico mesmo que preferem ouvir cover, em sua maioria. Algumas bandas acabam tendo que se renderem a isso. Mas isso começou a mudar. BH Indie ta ai, aos poucos abrindo espaços e acho que seria bom mesclar próprias com alguns cover. Nada melhor que ter uma resposta positiva do publico mostrando seu trabalho autoral. Mas nada contra bandas cover.


“Acho que se fossemos uma banda cover teríamos mais espaço, mas menos motivação.”



Para os Demonalys, as palavras que representam melhor a banda são duas: INOVAÇÃO e INTERROGAÇÃO! (?) (?) (?)

A banda também tem seus projetos para o futuro: novas canções, mais introsamento, equilíbrio, melhores gravações e como todo artista que se preze, seu espaço no mercado da música. Viagens também estão incluídas em seus planos!
Entrevista massa, garotos super receptivos, abertos para as oportunidades e são boa gente!
Legal demais enraizar por estes caminhos onde solos de guitarra compõem a paisagem e encontrar diferentes caras, diferentes gerações e seus diferentes estilos em um mesmo Estado: Minas Gerais! Bem que dizem que “Minas são muitas...rs!”
E pra quem gostou da entrevista e quiser conhecer um pouco mais o trabalho da galera do DEMONLAYS, basta fazer um clique em:
E para shows os contatos são: (31) 3785.8343/8438.3886 (Marllon)
Quem quiser adicioná-los no Orkut é só procurar por “Banda Demonlays”! Moleza!